História e curiosidades
Diz-se que o gato Sagrado da Birmânia descende dos próprios gatos que existiam nos templos da Birmânia. A história conta que havia um gato branco puro que era companhia da uma Deusa de cor dourada e olhos azuis, e durante o ataque ao seu templo, o gato ficou com o pêlo dourado e os olhos azuis.
Por esta razão, os monges protegeram a deusa. Curiosamente, todos os gatos do templo ganharam estas características, o que torna esta raça bastante curiosa pelas suas raízes místicas.
Existe uma outra teoria menos popular que indica que foram criadores franceses quem conceberam esta raça de gatos, mas não é defendida por muitos. Só durante o meio do século XX é que esta raça começou a ganhar mais destaque pelo mundo.
Características físicas
Este gato grande dispõe de uma cabeça redonda que aloja um nariz escuro, orelhas médias de pontas redondas e olhos também redondos, com a característica cor azul-safira. Os seus membros também são grandes, e a sua cauda é para além de longa, cheia de pêlo.
O pêlo do Sagrado da Birmânia está disponível em várias cores, desde chocolate, azul, lilás, creme, tabby… mas não há muito tempo outras coisas começaram a ser aceites, como é o caso do caramelo, prata, smoke., etc.
Hoje em dia as características físicas do Sagrado da Birmânia já não são tão semelhantes àquelas que se falam em testemunhos antigos.
Características psicológicas
O Sagrado da Birmânia é um gato bastante social, diga-se de passagem. Dá-se bem com toda gente, sejam adultos, crianças e até mesmo animais. Muitas das vezes a iniciativa de uma conversa vem da sua parte.
É bastante calmo mas também é danado para a brincadeira. Com todas estas características, o Sagrado da Birmânia torna-se um gato excelente para fazer companhia a crianças e fazer parte também das suas brincadeiras.
Cuidados a ter
Devido às características do seu pêlo, este requer algum cuidado diário. Ao falhar-se vários dias sem uma boa escovagem, arriscamos a que o gato ganhe um pêlo sujo, desarrumado e cheio de nós.
A cardiomiopatia hipertrófica é uma doença que esta raça tem um pouco tendência a parecer, sendo provavelmente a doença com mais incidência na raça Sagrado da Birmânia. Isto não quer dizer que seja algo muito comum, mas também não é raro.
Existem certos tratamentos que ajudam a combater a doença, e seguindo um veterinário facilmente se controla o seu progresso.
Outra questão a ter em conta é que por ser um gato bastante sociável, não lida bem com largos períodos de solidão. Sendo ele um animal sensível psicologicamente, pode inclusive vir a sofrer de depressão caso os seus donos deixem de dar carinho a este gato.